Tenho abordado frequentemente sobre a Revolução Digital. Falamos de gestão e indústria 4.0, marketing digital, a digitalização de processos, produtos e serviços nos mais diversos segmentos e, claro, a economia acompanhou esse movimento, como não poderia deixar de ser.
Por conceito, a Economia Digital abrange todos os procedimentos que utilizam recursos tecnológicos e do metaverso (ambiente virtual) nas transações de produtos e serviços, entre empresas (B2B), entre empresas e pessoas (B2C) ou ainda entre duas pessoas (C2C).
São inúmeros os exemplos, como assinaturas digitais, meios de pagamentos, atendimentos remotos e a telemedicina.
Uma das questões mais sérias no processo da digitalização do mercado está relacionada à segurança: como confiar nas relações comerciais e como garantir que as informações estarão seguras, uma vez lançadas na rede. Tamanha a importância do tema trouxe à tona a criação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
Na prática, o foco é a experiência do usuário, a melhor performance e usabilidade das funcionalidades disponíveis e a facilitação de todo o processo interativo. Quanto mais informações integradas, maior o conforto para os usuários e melhor a gestão para as empresas.
As relações se tornam mais fluidas. Em poucos cliques e, sem trabalho nenhum, é possível realizar uma compra de bens de consumo ou de itens específicos, com características técnicas relevantes, como a peça de um carro, por exemplo.
A Economia Digital conquista seu espaço ao passo que os consumidores ficam mais exigentes, conectados e procuram soluções imediatas, seguras e confortáveis.
Para as empresas, se reforça a necessidade de serem efetivas na transformação digital de seus processos, em um ambiente mais competitivo, onde as marcas precisam se destacar, não apenas dos concorrentes diretos, pois no digital existem diversos outros atrativos para tirar a atenção de seu público.
De maneira geral, todos precisamos nos manter atualizados. As oportunidades acontecem na mesma velocidade em que o mercado se adapta.
A seguir, alguns pontos de atenção que podem nos ajudar neste processo de atualização.
Criar facilidades se tornou atividade chave no modelo de negócios de qualquer empresa. Ser multicanal (omnichannel) e estar sempre disponível não é tarefa fácil, por isso simplificar e automatizar processos é fundamental. Avalie se realmente todas as etapas atuais são necessárias. Em um mercado imediatista o processo mais simples pode ser um grande diferencial competitivo.
O desafio de ter um relacionamento estreito, mesmo que à distância, tem colocado as equipes de marketing para pensar. A comunicação deve acontecer nos mais diversos canais, mas cada um com uma abordagem e nível de aprofundamento adequado, de maneira que se complementam e cumpram o objetivo da estratégia. Esse trabalho bem executado gera fãs da marca, mesmo que nunca tenham experimentado um contato físico com ela, em alguns casos, mesmo sem nunca terem comprado algum serviço ou produto ainda.
Dados atualizados, confiáveis e sempre à disposição. Pode parecer coisa de empresa grande, mas a inteligência de mercado começa a figurar entre os itens mínimos necessários para qualquer operação. A digitalização dos processos e armazenamento em nuvem são o pulo do gato nesse ponto.
A Economia Digital é realidade. Metaverso, NFTs, Pix e Blockchain já estão entre os termos mais comuns em nosso cotidiano e como você pode usar isso de forma positiva depende de você.
Jean Dunkl
@jeandunkl
CEO da CPD Consultoria e da Espacio de Color, mentor em Gestão Estratégica de Negócios, gestor da Impera e voluntário da Singularity University