O período do Natal e sua magia nos afloram sentimentos fraternais. Talvez, pelo clima de festa, ou ainda pelo encantamento que permeia a história do nascimento de JESUS CRISTO e toda a sua simbologia, que norteia caminhos que valorizam as relações familiares, o respeito e o amor entre as pessoas.
Nesta época nos permitimos sonhar mais. A fé vem à tona e se revela ainda mais forte, os obstáculos e dificuldades encontrados no dia a dia parecem dar trégua, mesmo que por um curto período, bem como as intrigas e desavenças. E se permitirmos, a magia natalina nos inspira e motiva para continuar em frente e superar os desafios, que nos aproximam ao melhor da vida.
A correria cotidiana abre espaço para o bem-estar coletivo, a solidariedade, a justiça e a igualdade.
Mas falando em correria e, olhando sob uma ótica mais prática e comercial, o aumento do movimento nas ruas, lojas e centros comerciais é evidente, a busca por presentes e o consumismo, por muitas vezes se sobressaem, deixando de lado o verdadeiro sentido do Natal.
Os lojistas precisam aproveitar o momento para fazerem suas vendas. Usam da criatividade e fazem o que podem para atrair seus clientes e fecharem o ano com um saldo positivo, nada mais justo. Mas, aprendemos muito nos últimos anos sobre o consumo consciente e a dar importância às coisas mais simples.
Sentimos de perto a escassez, mesmo que por um curto período, aprendemos a valorizar o que temos e a rever questões como o desperdício. Que nossas mesas sejam fartas, mas principalmente que nos sobre empatia e amor ao próximo.
Mensagens virtuais tomaram o lugar dos cartões de Natal, antes pendurados em nossas árvores com suas cores, brilhos e cheios de significados, bons fluidos.
Uma curiosidade é que apenas a Igreja Católica no Ocidente comemora o nascimento de Jesus Cristo no dia 25 de dezembro. As Igrejas Orientais e as Ortodoxas, por exemplo, comemoram em 07 de janeiro.
São diversas as teorias sobre a verdadeira origem do Natal, que vão da comemoração do nascimento do Deus Sol, no solstício de inverno, ao nascimento de Jesus de Nazaré, através de indícios no Cronógrafo de 354.
Não obstante desta realidade, também são diversas as teorias sobre a origem do bom velhinho, o Papai Noel. Desde a vertente do catolicismo que remete a São Nicolau, da mitologia nórdica relacionando a Odin, até que ele seja fruto de uma campanha publicitária da Coca-Cola, desenvolvida entre 1920 e 1930.
Independentemente de qual teoria faça mais sentido para você, neste momento, após mais um ano nos encontrando semanalmente por aqui, me sinto à vontade para relembrar que o momento é de agradecermos por nossas vidas, pela vida e saúde de nossos familiares e amigos e, por estarmos aqui, após um ano de tantas adversidades. Este é o verdadeiro sentido do Natal.
Por isso, desejo a todos vocês, leitores, que neste momento busquem a reflexão, orem – cada um de acordo com sua fé – e valorizem a paz, a união e o amor. Agradeçam todas as conquistas recebidas até aqui. Feliz Natal!
Jean Dunkl
@jeandunkl
CEO da CPD Consultoria e da Espacio de Color, mentor em Gestão Estratégica de Negócios, gestor da Impera e voluntário da Singularity University
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