Visita
Na última terça-feira (4), o presidente do grupo Santa Casa de Franca, Tony Graciano, recebeu o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, o médico infectologista Jean Gorinchteyn e o secretário de Desenvolvimento Regional Marco Vinholi, para uma reunião no centro administrativo da instituição. Na ocasião, o administrador hospitalar do grupo, Tiago Silva, realizou uma apresentação técnica da estrutura dos hospitais do grupo e dos indicadores de produções gerais e de atendimentos a pacientes da Ala Covid, instalada no Hospital do Coração.
Leitos
Após a reunião, Marco Vinholi elogiou a seriedade e competência da diretoria da instituição, destacando a eficiência e transparência na aplicação dos recursos para a criação da Ala Covid e devida manutenção dos serviços de atendimento aos pacientes. Em virtude do aumento do número de infectados, o administrador e o presidente do grupo, apresentaram aos secretários um documento solicitando a conversão de 10 leitos de enfermaria clínica do Convênio 1399/2020 para 10 leitos de UTI Adulto, que ampliariam a capacidade da instituição para 37 leitos.
No aguardo
Marco Vinholi recebeu a solicitação para análise e a Santa Casa aguarda um retorno positivo para que a cidade e região possam ter uma mudança de sua classificação no plano São Paulo. Os secretários de estado anunciaram a atenção e preocupação do Governo de São Paulo com a região, que está na fase vermelha do Plano Ação SP de Contenção à Pandemia da Covid-19 demostrando grande interesse em analisar e aplicar medidas concretas.
Talentos
O Comitê de Igualdade Racial do Grupo Mulheres do Brasil Núcleo Franca lançou ontem (5) a primeira edição do “Estimuladora de Talentos”. O programa, voltado para mulheres pretas e pardas de 25 a 40 anos, vai abordar autoconhecimento, ancestralidade, autoestima e autoamor, mundo digital, educação financeira e projeto de vida. Os temas serão divididos em seis encontros virtuais, que vão durar de duas horas e meia a três horas, ao longo de seis dias, de 24 a 29 de agosto, totalizando 30 horas, incluindo as horas online e atividades extras.
Foco
O objetivo do programa é impulsionar essas mulheres pretas e pardas. O curso aborda muito a questão da pessoa; traz afirmativas positivas sobre o que é ser uma mulher preta e o que ela pode saber, aprender, descobrir. Entender que tudo que é revelado pode ser transformado e partir desse ponto. Por esse motivo, trabalhar a ancestralidade e fortalecer essa questão até que ela se transforme em algo muito maior, é um dos objetivos. Abrir horizontes para essas mulheres que, às vezes, não estão conseguindo ver além do que o outro colocou para ela.
Formato
A ideia inicialmente era que o programa acontecesse de forma presencial, mas, em virtude da pandemia, será 100% online. Serão abertas 30 vagas e as inscrições são gratuitas. Posteriormente, será feita uma seleção por meio da qual será formada a turma de 30 participantes. O programa é financiado por meio de ações realizadas pelas voluntárias do Comitê Igualdade Racial, como a venda de caldos, o que permitiu que o custo para cada participante seja simbólico de R$ 30.
Surgimento
No ano passado, o Comitê de Igualdade Racial, liderado por Josiane Barbosa e Marley Morais, realizou em Franca, em parceria com o Comitê Igualdade Racial de São Paulo, o “Aceleradora de Carreiras”. Esse foi o pontapé inicial para o programa francano que tem o foco mais direcionado para a pessoa; a carreira, nesse caso, é uma das vertentes do programa.