No dia 22 de agosto, Samir Moussa, acusado de assassinar o Auditor-Fiscal Adriano Willian de Oliveira, passará por Júri Popular, em Franca (SP). O dentista foi preso em março de 2022, logo após o crime, e solto sete meses depois, a pedido da defesa. Em maio deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu os recursos da acusação e o réu voltou a ser preso.
O crime não teria sido motivado por razões profissionais, porém o Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal) irá realizar a defesa da família da vítima. Adriano tinha 52 anos e foi morto a tiros, no dia 12 de março de 2022, dentro da sua caminhonete, quando saía de um bar. A investigação policial apontou que o dentista já o aguardava no local, indicando a premeditação. A família acredita que o crime tenha sido motivado por ciúmes.
“Desde o dia 12 de março de 2022, a Delegacia Sindical de Franca não foi a mesma devido à ausência de nosso saudoso amigo, Auditor-Fiscal Adriano William de Oliveira, pois além de ser uma pessoa muito extrovertida, era um excelente profissional e bastante atuante na vida sindical”, informou o presidente da Delegacia Sindical de Franca, Auditor-Fiscal Luciano Augusto da Silva. “Esperamos que, no dia 22, seja feita justiça com relação a esse crime bárbaro que ceifou a vida de Adriano”, completou.
O assistente de acusação, Clóvis Alberto Volpe, acredita que o réu seja condenado em virtude das provas contra ele. O advogado reforçou que apoiará o Ministério Público, inclusive a convencer os jurados de que a melhor resposta ao fato é uma dura condenação. “Em razão do conjunto probatório, eu considero que ele será condenado, digo isso por tudo o que ocorreu durante o processo. Em plenário, acreditamos que as teses acusatórias serão confirmadas e que a defesa não vai conseguir convencer os jurados da inocência. A família do Adriano está ansiosa para o julgamento, porque aguarda que a justiça seja feita”, concluiu.