Os caminhos do Planalto foram construídos com ousadia e determinação quando o ex-presidente Juscelino Kubistchek de Oliveira, mineiro de raízes sólidas encontrou a solução para desbravar o Brasil em suas riquezas naturais e minerais de alto valor, criando um programa de interiorização do desenvolvimento, geração de empregos e controle do território continental que nosso país tem por bênção divina.
Estávamos na década de 1960 e decorridos mais de 60 anos, a capital federal é símbolo de arquitetura moderna e arrojada nos traços de Oscar Niemeyer e paisagismo de Lúcio Costa e suas equipes de criação consistente, arrojada e única no mundo.
Dali aos dias atuais, a capital brasileira viveu crises em sua conjunção política e social, mas se firmou como o centro de decisões para toda a nação que é, seguramente, uma das mais prósperas e potencialmente líder mundial, do setor agropecuário forte e nativo, ao parque industrial que desde então transformou a economia e a história do país.
Hoje os avanços tecnológicos, o crescimento populacional e o incremento da melhor formação de profissionais em todos os níveis, sedimentam uma sólida raiz e uma frondosa árvore de possibilidades e talentos humanos, dentro do contingente de 253 milhões de almas, miscigenados por descobridores, nativos e todas as raças que estão consolidando a personalidade forte, destemida e alegre de nosso povo.
Mais do que a esperança e a necessidade de projetar um futuro promissor e que consolide a permanência no topo de todas as conquistas, nas áreas onde impõem nossa bandeira de quatro cores, o momento político turbulento e as desinteligências entre os poderes jamais vão afetar a consciência e a determinação da população que se coloca no fiel da balança entre essas diatribes, de que o patriotismo é dominante, necessário e base de todos os caminhos e projetos que estão traçando para o futuro.
Quando forem superados os traumas das desavenças e desconfianças que só deixaram os brasileiros do bem, do espírito cristão e da busca por dignidade acima de quaisquer personalismos e desvios, em conflitos de ideais e ideias, a nação abençoada pela Natureza seguirá seu destino em paz, harmonia e progresso como todos querem e merecem.
É uma audaciosa projeção, mas, realista e possível quando os espíritos forem acalmados, as idiossincrasias concatenadas e a felicidade almejada será a tônica do cotidiano. Cabe a cada um ter consciência disso e buscar o caminho da convivência fraterna de todos nós, principalmente neste ano que se inicia e que novas esperanças surgem no desenrolar das eleições municipais para mais de 5.500 cidades brasileiras.