Quando o INSS libera o primeiro pagamento de aposentadorias, é sempre através de agências do BMB – Banco Mercantil do Brasil, sediado em Belo Horizonte e um dos piores serviços aos clientes, quando justamente deveria ser o contrário, por se tratar de pessoas acima dos 60 ou 65 anos de idade, com inúmeros deficientes físicos ou de mobilidade limitada pelos anos vividos. As queixas são muitas, em todo o país.
Quando aposentado ou aposentada tem conta corrente em qualquer outro banco, deve de imediato transferir o recebimento do benefício a esse e deixar de se submeter às agências do BMB que, em Franca, por exemplo, inexplicavelmente tem duas agências a poucos metros de distância uma da outra, enquanto a população de aposentados reside fora do centro, em maioria, em bairros com avenidas e áreas de melhor acesso do que as idas ao centro da cidade, enfrentando transporte urbano, riscos de quedas e roubos nas praças descuidadas, ‘nóias’ esmolando e muito mais dificuldades.
Não se sabe por que uma das duas agências BMB centrais não está localizada nas zonas Leste ou Norte, ou mesmo que sejam pequenos postos de atendimento para saques de caixas eletrônicos, em supermercados ou postos de combustíveis… Uma dessas agências ainda tem escadaria enorme, além de uma rampa extensa onde os usuários têm que enfrentar estacionamentos distantes ou caros por fração de hora.
Tudo difícil, complicado, inadequado aos pensionistas. Há reclamações de longa espera por atendimento nas agências quando é preciso comprovar que ainda está vivo, ou caso precise de empréstimo consignado, outra picaretagem que o INSS não coíbe e nem fiscaliza, com assédio diário em várias ligações para celulares, cujos números são liberados À vontade. Bancos como BMG emitem cartões de crédito sem autorização ou anuência de aposentados, além de escritórios de financeiras de todo o país. É abusivo!
Os conselhos municipais dos idosos e deficientes deveriam ser questionados e acionados para conter esses abusos e problemas constantes que enfrentam. Mesmo a Câmara de vereadores tendo meios de cobrar o INSS, o Banco Central e Ministério Público têm que atender essa camada sofrida da população, muito ainda eleitores só lembrados quando é tempo de eleição e de pedir votos. O descaso é inaceitável.
Para completar o rol de problemas e dificuldades de aposentados, ainda tem escritórios de fachada advocatícia picaretando intermediações de revisão de valores para os aposentados, de onde sangram metade dos parcos rendimentos e iludem os menos esclarecidos. A OAB deveria acompanhar e fiscalizar esses escritórios que têm advogados ávidos por sugar dinheiro fácil e enganar pessoas aposentadas ou em vias de reivindicar o benefício. O próprio INSS deveria manter uma ouvidoria específica e, por seu quadro funcional, prestar sempre as informações e acompanhamento, livre desses advogados (as) que agem de má fé. Os bons e honestos existem, são reconhecidos por tradição, seriedade e conduta ilibada.