A direção da Câmara parece se colocar acima do imoral, do abuso, vergonhosa mania copiada do chefe do Executivo nos últimos 33 meses em que ocupam os cargos recebendo salários tirados dos impostos e taxas que a grande maioria da população é obrigada a fazer sacrifícios até de alimentação para cumprir a obrigação de garantir os recursos que, em vez de virem retribuídos em serviços e melhorias, garantem a farra.
Temos objetivamente apontado que o conjunto desses abusos começa por mau exemplo de contratar publicidade enganosa e desnecessária, custeando a divulgação e velada promoção pessoal da imagem do prefeito, onde os vereadores também se
beneficiam porque têm ainda cara de pau de participar das fotos e imagens de vídeos, exibidos em redes sociais, portais de notícias e emissoras de rádio e tvs até da região.
Vereadores preocupados em captar votos por simpatia gratuita onera custos e despesas inúteis na confecção de placas e diplomas de homenagens entregues com a animação circense de programa de auditório o que, ao que parece, serve de alienação de votos
em troca do oba-oba que está denunciado como tática de ‘curral eleitoral’ na denúncia levada às redes sociais e até presencialmente nas sessões semanais e extras.
Dissimulado e cúmplice o presidente do Legislativo segue o mesmo caminho de antecessores, autorizando as despesas e contratando pessoas sem concurso e serviços de suporte de buffets e cozinhas para festejar as seguidas e volumosas homenagens.
A estatística aponta mais de 400 placas entregues nesta gestão que ainda tem 14 meses a deixar que o povo pague por esses gastos, alinhado também no aumento de salários em 80% e outras benesses autoconcedidas e usadas para agradar funcionários já
muito bem pagos em polpudos salários, mordomias, cursos, viagens ‘auxílios’ de alimentação e creches. Assessoras jurídicas têm salários cinco vezes maiores que dos vereadores!
A desmoralização em que se envolvem a cada dia aponta um abuso que deve ser contido legalmente, pois ultrapassam o bom senso e a necessária contenção desses gastos supérfluos, feitos aleatoriamente como pauta de reuniões semanais e sessões ‘solenes’
onde levam os homenageados e familiares a se exporem ao constrangimento de serem assediados mais tarde ou ali mesmo, para que retribuam em votos àqueles que fazem indicações, a maioria em duplas, trios, quartetos, quintetos de vereadores aliados no
oba-oba ridículo vergonhoso e oneroso aos cofres públicos.
Todos embarcam nessa farra, pois têm cotas de uso para prestar homenagens, o que contagia para a apresentação em ‘blocos’, onde cada um tem a sua ‘cotinha’… O presidente devia conter ou limitar, mas a prática é usual há décadas e nunca foi contida.