Por Pedro Maia
Editor-chefe
O Presidente do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca), José Carlos Brigagão do Couto, publicou no Diário Oficial do Município e no próprio portal, o edital que convoca uma assembleia de negociação salarial com o setor calçadista, solicitando a presença daqueles associados ou não à entidade.
A Assembleia Geral Ordinária será realizada de forma presencial na sede do Sindifranca, na Rua Doutor Cecim Miguel, 2760, Parque Moema, no dia 13 de fevereiro de 2025, às 17h.
De acordo com o edital, a Ordem do Dia, desta primeira convocação, será:
O documento destaca ainda que, não havendo número legal para instalação desta assembleia, uma segunda convocação será realizada meia hora depois, às 17h30, e com qualquer número de presentes.
Entenda
Conforme noticiado pelo Jornal Verdade no dia 1° de fevereiro, O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Franca (STICF) realizou uma assembleia para debater as reivindicações da classe a serem negociadas a partir deste ano. Inicialmente, o documentou reuniu 13 cláusulas com 106 pontos. Entretanto, chegaram a um consenso que definiu a pauta sobre os pontos mais críticos, os econômicos, como afirma o presidente do STICF, Wellington Paulo de Oliveira:
“Não discutimos as cláusulas sociais, só as cláusulas econômicas, que a gente fala aqui no sindicato, que é o que responde a questão financeira. Foi aprovada ali a nossa reivindicação, que é a reposição das percas salariais, medida pelo índice do INPC, que vai de 1° de março de 2024 a 28 de fevereiro de 2025”, explica Wellington.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor é a medida utilizada para se calcular o custo de vida no Brasil e calcula o preço médio de aquisição de bens e serviços em comparação a períodos anteriores. Wellington acredita que o valor do INPC será conhecido até a primeira quinzena de março e afirma que não vão aceitar fechar por qualquer valor abaixo do índice. Além disso, os trabalhadores pautaram um acréscimo de 3% sobre produtividade e rotatividade, e um aumento real de 5%, o que totaliza 8% de reajuste.
Outras alterações
“Vamos fazer uma discussão referente ao nosso piso salarial, que a categoria entende que está um pouco defasado: este ano está em R$ 1.742. A gente quer um reconhecimento um pouco maior nesse piso. A PLR está em 110 horas dividido em duas de 55. Pra esse ano estamos reivindicando 220 horas. Abono escolar pro ano de 2026 – o de 2025 ficou garantido na última campanha salarial. Esta é a única cláusula que, quando fechamos o acordo, vale para o ano seguinte”, discorre Wellington. PLR é um benefício negociado junto ao sindicato sobre a Participação nos Lucros ou Resultados de uma empresa.