Quem quer morar no interior de SP hoje encontra uma série de opções, seja de baixo, médio e alto padrão. O custo do metro quadrado dos imóveis é menor do que o de São Paulo e as moradias tendem a ser maiores, com 100 m² ou mais. Cidades como Araçatuba, Barretos, Bauru, Campinas, Franca e Jundiaí concentram os maiores valores cobrados por imóveis novos, chegando à média de até R$ 593.260, de acordo com dados da consultoria Brain. Em Araçatuba, primeira colocada no ranking, os imóveis amplos, com 200 ou 300 metros quadrados, puxam o preço para cima. O preço médio do metro quadrado na cidade é de R$ 6.553, cerca de 40% abaixo da média da cidade de São Paulo.
Nos municípios mais próximos da capital paulista, o desenvolvimento do mercado imobiliário é puxado pelos consumidores que querem morar no interior, mas não tão longe da metrópole, dizem especialistas. Já as cidades mais distantes da capital, como Araçatuba, Rio Preto e Ribeirão Preto, têm demanda por imóveis vinda de empresários e trabalhadores ligados ao agronegócio.
Levantamento mostra quanto custa, em média, uma nova e completa moradia em diferentes cidades. (em R$), de acordo com pesquisa junto a construtoras e outros empreendedores imobiliários que investem para ter retorno em curto, médio ou longo prazo. Os condomínios de alto valor agregam áreas de lazer, recreação, parques, lojas e clubes de ginástica, salões de eventos e – por que não? – até helipontos 24h.
Os negócios são interessantes a quem oferece e com facilidades a quem precisa ou quer investir para assegurar um patrimônio rentável, para uso alternativo e locação permanente ou temporária.
Tradicionais construtoras têm registrado aumentos expressivos de negócios em lançamentos para toda classe de compradores, desde os padrões clássicos aos que têm adereços de extensão familiar com equipamentos de uso restrito a moradores: saunas, quadras de tênis, vôlei, basquete e pistas de patinação e skate.
REGIÃO FORTE – Apesar de serem cidades onde existem imóveis de lazer como Rifaina, Batatais e Miguelópolis na região de Franca, não foram pesquisadas mas nota-se que novidades em constantes projetos para atrair investimentos de outras regiões – caso de Ribeirão Preto, Uberlândia, Uberaba, Sertãozinho e Passos com o mesmo propósito de alugar e ter uso constante em altas temporadas de verão e mesmo fora dessa época, quando o roteiro inclui não só represas e lagos para esportes náuticos.
VALORIZAÇÃO – O interesse crescente de compradores desse tipo de imóveis é devido a rápida valorização pelo crescente surgimento de oportunidades com planos e ofertas facilitadas, onde o que é negociado tem longevidade de uso e adequação aos fatores climáticos.
A distância do litoral é outro ponto favorável a captar interessados, que tem acesso rápido em rodovias seguras e bem conservadas, economizando tempo de acesso a lugares com paisagens, reduzida concentração populacional, para lazer e relax tranquilo, diferente das férias ou passeios nas praias geralmente lotadas em altas temporadas.
Levantamento mostra quanto custa, em média, uma nova moradia em diferentes cidades. (em R$) |
Cidade | Preço médio do imóvel | Minha Casa Minha Vida | |
Araçatuba | 593.260 | 207.390 | |
Barretos | 465.959 | 350.000 | |
Bauru | 364.000 | 227.555 | |
Campinas | 503.723 | 253.222 | |
Franca | 695.060 | 238.502 | |
Jundiaí | 652.165 | 281.990 | |
Marília | 461.630 | 230.417 | |
Piracicaba | 461.238 | 233.199 | |
Presidente Prudente | 452.369 | 206.721 | |
Ribeirão Preto | 567.635 | 238.373 | |
São José do Rio Preto | 425.439 | 238.958 | |
Sorocaba | 422.813 | 245.362 | |
Vale do Paraíba | 490.227 | 245.677 | |
Média | 522.054 | 245.951 |
Fonte: Brain