Homem é preso no Jardim Aeroporto por ameaça e disparos de arma de fogo

Ocorrência se deu por volta da meia-noite, entre domingo e segunda

Por Pedro Maia,
Editor-chefe

Nesta segunda-feira, 18 de novembro, policiais militares prenderam, no Jardim Aeroporto I, em Franca, um homem de 35 anos, por ameaça e disparos de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial.

Segundo informações do Boletim de Ocorrência, um casal, que estava em um carro verde, entrou em um bar da Avenida Euclides Vieira Coelho, que faz esquina com a Rua das Garças, por volta de meia-noite, entre domingo e segunda. A mulher pediu uma bebida, que não havia naquele ponto comercial. Após a negativa, ela começou a fazer escândalos. A vítima – o dono do bar – afirmou que não venderia nada a ela e solicitou que saísse do local. O marido ficou bravo, discutiu com o proprietário e o agrediu. Em seguida, o agressor proferiu algumas ameaças ao profissional. Depois, entraram no veículo e foram embora.

Aproximadamente 10 minutos depois, o homem retornou ao bar, conversou brevemente com a vítima e efetuou dois disparos de arma de fogo. Um tiro acertou a mesa de bilhar; o outro, uma cadeira. Ele deixou o local em um GM/Vectra. Novamente, o indivíduo voltou ao ponto de comércio e atirou outra vez, em um portão ao lado.

O proprietário pesquisou o nome da vítima no Facebook e encontrou o autor do crime. A equipe policial, com o Sargento Diego e o Cabo Pugina, deslocou-se até à residência do identificado. Como o crime, praticamente, acabara de ser cometido, considerou-se ainda estado de flagrante. No imóvel, os agentes localizaram um revólver calibre 32 na garagem, dentro de um armário, com três munições deflagradas e uma picotada. O indivíduo estava deitado no sofá da sala.

O acusado informou aos policiais que estava muito bêbado, mas confessou os disparos. Na sequência, ele foi conduzido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Aeroporto, pois apresentava lesões na perna, cujo ferimento alegou ser derivado de uma queda de motocicleta.

O local ficou preservado para trabalhos de praxe da perícia, que apura os fatos. O caso foi registrado na CPJ (Central de Polícia Judiciária).