Esther Mihna de Policcis, da Redação.
Antes tarde que nunca, já contemplam aqueles que esperavam transparência com a gestão pública que ao longo dos últimos 46 meses foi tratada como instrumento de cobertura de noticiário favorável em troca de favores, meramente eleitoreiros, que o prefeito A. Ferreira programou-se para se manter no poder, aliciando os vereadores e comprando silêncio de portais, rádios, TVs etc. e todos que não vivem sem mamatas.
O ex-prefeito Gilson de Souza finalmente se pronunciou para desmascarar seu sucessor que, na verdade, não foi ‘sucessor’ e sim um substituto produzido por outro ex-prefeito da falida corporação ‘tucana’ do qual o próprio criador quis se livrar, se lhe dissessem que era sua ‘cria’. Tempos passados, interesses renovados e o discurso virou ao contrário certamente baseado nos recursos que os cofres públicos possibilitam tirar empresas da pré -falência e amansar sorvedouros de recursos fáceis e origem duvidosa.
Citado durante todo esse tempo pelo mal sucedido prefeito de agora, Gilson foi ao limite da paciência e – paradoxalmente! – foi ele quem literalmente pôs a ‘boca no trombone’, desmentindo o que foi assacado contra seu governo e comprovando que o desastre tem sim autores conhecidos de hoje e de outras gestões que o antecederam.
Gilson recebeu a prefeitura de Alexandre com um rombo de R$ 80 milhões, no que deve se acrescentar outros gastos por erros de gestão no pagamento de férias indevidas ao funcionalismo, prática de Sidnei Rocha e comprometida por Alexandre a partir de cobrança da Justiça pelo rombo no caixa municipal. E se não bastasse tantas artimanhas e outras despesas sempre feitas com roupagem dissonante da realidade, Gilson pontuou tudo o que foi desfeito desde a Casa da Saúde da Mulher a eventos de arte, cultura e esportes, entre tantos.
Escudado na avaliação do Tribunal de Contas do Estado, a prova da diferença do antes e do agora, todos sabem que Franca estagnou-se no tempo, perdida entre obras milionárias e sempre não concluídas nos prazos contratuais para correção dos valores e alteração de preços originais. Afinal, é dinheiro público mesmo, não afeta os bolsos de quem gasta por conta de vaidades e sem limites.
E com relação à falta de vagas hospitalares e acúmulo de cirurgias eletivas, o ex-prefeito provou que deixou em caixa mais de R$ 74,5 milhões para atender essa demanda, mas todos sabem que o prefeito Alexandre quer é assumir a Santa Casa para ali fazer o que não fez em sete anos e dez meses. Direto e sem floreios, tudo o que Gilson mostrou é comprovado e até elogiado como dito pelos vereadores.
Enfim, mesmo em cima da hora, posicionando-se na defesa do que sofreu nos embates eleitorais, Gilson aplicou um ‘passa-moleque’ no alcaide falastrão. O que vier depois será simples exercício de retórica da atual gestão destrambelhada. Caberá aos eleitores ter atitude e consciência de que Franca nos seus 200 anos, não merece isso. A cidade merece se livrar desses gestores de má postura, comentam aos quatro ventos.