Xiko Pimenta, da Redação
Denúncias que circulam na cidade desde a semana passada estão deixando a situação da Saúde cada vez mais complicada, não só pelo atendimento insatisfatório, e das filas de cirurgias eletivas, contratação de falsos médicos, falta de medicamentos, prontos socorros e UPAs lotados, pessoas mal acomodadas jogadas ao chão entre insetos e sujeira, agressão física de GCM a idoso, corredores lotados de macas com pacientes à espera de vagas, até falta de papel higiênico e manutenção de banheiros!
Agora são as ambulâncias que entram na lista de desserviços e crise sem fim na Saúde, cuja frota é abastecida no posto da secretaria de Obras no Jardim Redentor, mantido sob parceria e onde são abastecidos todos os veículos da frota municipal, desde o gabinete a órgãos paralelos como FEAC, Procon, etc.
Desde oito dias atrás, em 3 de janeiro, a Redação do jornal Verdade recebeu a denúncia com as imagens de parte da frota parada, informando que os veículos estavam fora de uso por motores fundidos. A fim de apurarmos a veracidade, encaminhamos mensagem à Assessora de Comunicação da Prefeitura, Sra. Andressa Neves, que até o fechamento desta edição, não respondeu, pois a assessoria de Imprensa, quando procurada há mais de uma semana, recomendou dirigir diretamente à Assessora.
MANUTENÇÃO – Servidores que trabalham na Mecânica na Secretaria de Obras e Infraestrutura, têm formação técnica, experiência e acesso prático a modernos equipamentos, sempre em função de servir na manutenção de máquinas, veículos, peças e equipamentos ou acessórios, para garantir a prestação do serviço público na frota disponível, sempre reforçada com a aquisição de veículos novos, prática que a atual gestão adotou de forma impressionante, comprando desde carros de luxo para uso do prefeito e vereadores, a automóveis de passeio, utilitários, tratores e várias ambulâncias, inclusive para o Corpo de Bombeiros.
“O desgaste sempre é usado como justificativa de argumentos da necessidade de compra, ou ao menos que as reformas e melhorias possam render utilidade por mais tempo, em vez de ser dispensado como sucata enquanto se desmancha jogado ao tempo”, comenta um experiente servidor que prefere não ser identificado. Nisso tem suspeita de algo muito coincidente nesse início de ano, período eleitoral, com a necessária cautela em gastos e despesas fora do orçamento já previsto para 2024, ao finalizar sua preocupação como cidadão consciente de que devem se evitar abusos. A inspeção técnica e sindicância para apurar responsabilidades, devem ser feitas para conhecimento público e do interesse também da Câmara, ou do fornecedor de combustível, no âmbito do Ministério Público.