A Prefeitura de Franca ainda não respondeu se deve ou não convocar o médico Rogério Welbert Ribeiro, que responde a um processo judicial acusado pelo Ministério Público de forjar plantões durante o período em que era coordenador do SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Ao ser questionada a respeito pela reportagem do Verdade, a prefeitura informou que “não procede a informação de que médico acusado de forjar plantões tenha sido recontratado pelo munícipio”, mas, apesar da afirmação, o nome do médico e de sua empresa a RWR Serviços Médicos constam como aprovados no credenciamento para a realização de plantões no Pronto-socorro “Álvaro Azzuz “, publicado no Diário Oficial do Município no dia 16 de setembro.
Conforme o edital do Chamamento Público 04/2022, é a aprovação do credenciamento das clínicas médicas, como é o caso da RWR, que habilita o profissional médico a prestar atendimento nas unidades de emergência do município. “Deverá ser emitido Relatório de Análise Técnica por Diretor Técnico (…) que irá atestar se está apto ou não a se credenciar”, afirma o edital. No caso, Rogério e sua clínica foram considerados aptos.
A Prefeitura também afirmou que não pode impedir alguém de se cadastrar, “mas a contratação, ou não, passa por várias outras etapas”. O problema é que o edital não prevê nenhuma outra etapa além do credenciamento para a contratação, que fica condicionada apenas à necessidade das unidades de pronto-atendimento.
Por fim, a Prefeitura não afirmou se deve descredenciar a empresa RWR da prestação de serviços nos prontos-socorros.