Guarda Municipal vai auxiliar Polícia Civil em ações de combate à violência contra a mulher

Anúncio aconteceu na Seccional da Polícia Civil de Franca

Uma parceria entre a Prefeitura de Franca, através da Guarda Municipal e Polícia Civil, pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), foi anunciada na última segunda-feira, 24, para que as instituições trabalhem em conjunto e prestem apoio nos casos registrados e atendimentos às vítimas de violência doméstica, em especial das mulheres.

O anúncio aconteceu na sede da Delegacia Seccional da Polícia Civil de Franca e foi feito pelo prefeito Alexandre Ferreira, com a participação do delegado Seccional Wanir da Silveira Junior; Juliana Paiva, delegada titular da DDM; vereadora Lurdinha Granzotte, que preside a Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal e o secretário de Segurança, Marcus Araújo.

A parceria prevê que toda mulher que tenha sido vítima de violência de qualquer natureza terá disponível uma rede de apoio legal e psicológico, desde o registro da ocorrência até o cumprimento das medidas protetivas. A Guarda Civil fará, inclusive, a escolta dessas mulheres até suas residências, para que possam retirar seus pertences e saírem do ciclo de violência. “O delegado Seccional, Wanir Silveira Júnior, propôs essa parceria e prontamente aceitamos. É um trabalho partilhado e a união faz com que a gente trabalhe no mesmo rumo, com atendimento mais abrangente”, disse o prefeito.

Além das forças de segurança, participarão desta ação, o Núcleo Reconhecer, CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) e CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), que são órgãos da Prefeitura especializados no atendimento às pessoas em situação de violência, bem como a Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal.

A vereadora Lurdinha Granzotte falou sobre a relevância deste trabalho em conjunto. “É de grande importância porque a mulher vítima de violência se sente sozinha. Ela tendo conhecimento dessas ações, passa a se sentir protegida”, disse. A delegada da DDM, Juliana Paiva, seguiu a mesma linha de raciocínio. “Precisamos dessa rede de apoio para proteger as vítimas. É muito importante e que seja a primeira de várias parcerias.”