Um estudo divulgado pelo Departamento de Economia do Crime da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), demonstrou um aumento de 34,81% (65.704 boletins registrados) no roubo de celulares em 2022 se comparado a 2021. Com relação a furtos, as ocorrências cresceram 54,6% (51.115 registrados). A pesquisa foi conduzida a partir da compilação de boletins de ocorrência registrados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública).
A Capital do Estado lidera a porcentagem de participação na lista de furtos (75,25%). Posteriormente, aparecem Campinas (5,72%), Guarulhos (3,25%), São José do Rio Preto (3,11%) e Ribeirão Preto (2,60%). Em seguida, Franca aparece com 2,26%, a frente de Osasco (2,12%), São Bernardo do Campo (2,04%), São José dos Campos (1,86%) e Sorocaba (1,78%).
O pesquisador responsável pelo levantamento, Erivaldo Vieira, salienta: “É fundamental que as pessoas estejam atentas à segurança de seus pertences e tomem medidas preventivas para evitarem serem vítimas desse crime. Com esses dados em mente, é possível reforçar a importância da conscientização e da prevenção contra o roubo de celulares, que tem afetado a vida de inúmeras pessoas em todo o Estado de São Paulo”.
Procurada pela nossa redação, a Assessoria de Imprensa e Comunicação da SSP do Estado de São Paulo por meio de nota informou que os crimes de furtos e roubos a celulares são derivados de outros. Veja a nota na íntegra: “A SSP trabalha para reduzir os roubos e furtos de celulares no Estado, inclusive foi identificado que esses crimes são consequências de outros, como a receptação e venda de drogas. Ciente do problema, as ações estão voltadas para a recuperação de aparelhos roubados e furtados e na presença policial para inibir os criminosos. A exemplo do pré-carnaval, quando policiais à paisana identificaram e prenderam 14 criminosos com celulares e devolveram mais de 110 aparelhos aos donos. A Polícia Militar reforçou o policiamento nos dias festivos com aproximadamente 14 mil homens por dia, além do emprego de 200 drones. A Polícia Civil reforçou os plantões policiais, inseriu agentes infiltrados nos blocos e deixou equipes das especializadas disponíveis. Sobre os números, no ano passado, 82.466 celulares foram recuperados”.