A Diocese de Franca realiza a Semana Social 2022, com o tema central “Mutirão pela vida: terra, teto e trabalho” e os lemas “Economia, Violência e Democracia”. A programação será de 25 a 27 de julho, das 19h30 às 21h30.
A abertura solene está prevista para acontecer nesta segunda-feira (25), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Capelinha, tendo como lema “Economia, Desemprego, Exclusão Social, Alternativas e Perspectivas”, com a presença de Dom Paulo Roberto Beloto, bispo da Diocese de Franca e o palestrante Plínio de Arruda Sampaio Jr., professor livre docente e doutor em Economia Aplicada pela Unicamp.
Nesta terça-feira (26), o encontro com o lema “Violência Doméstica, Social, Racial, Intolerância e Cultura de Paz” será na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, no Jardim Redentor, e contará com palestras de Juliana da Silva Paiva, delegada da Delegacia da Defesa da Mulher em Franca e especialista em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Ebradi, e de Acir de Matos Gomes, presidente da OAB Franca, pós-doutor em Língua Portuguesa: Retórica Jurídica pela PUC São Paulo e Pós-Doutorando pela USP.
Na quarta-feira (27), o encerramento acontecerá na na Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Catedral, com o lema será “Liberdade, Democracia e Eleições” e participação do palestrante Paulo César Corrêa Borges, Promotor de Justiça do Estado de São Paulo, Doutor em Direito pela Unesp e Pós-Doutor pela Universidad de Valencia e Universidad de Granada – Espanha.
O bispo Dom Paulo Beloto destacou que a Semana Social na Diocese de Franca está em sintonia com a Semana Social Brasileira, que acontece desde 1991, e comentou a importância desse tipo de iniciativa. “Essas semanas são ocasiões para proporcionar reflexões, formação e debates sobre questões centrais na dimensão social. Ressaltamos que a caridade é o centro da vida cristã. O serviço em favor dos mais pobres é característica da espiritualidade e missão da Igreja. O Papa Francisco nos ensina a dizer: ‘Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos, nenhuma pessoa sem a dignidade que o trabalho dá’”, afirmou ele.
Dom Paulo ressaltou ainda os reflexos da crise sanitária da covid-19 nos aspectos sociais e a importância de unir forças para oferecer assistência às famílias em situação de vulnerabilidade. “A pandemia agravou ainda mais os problemas sociais em nosso país. Mas também tem gerado possibilidades de aprendizado, de partilha, de preocupação e de busca de soluções. A solidariedade é essencial. A Semana Social quer ser esse espaço de debates e incentivo ao que já fazemos e apontar luzes para o imprescindível trabalho na evangelização e solidariedade aos mais vulneráveis”.