O Grupo Santa Casa de Franca apresentou proposta para criar novos leitos para atender a população da cidade e da região, a reunião foi realizada nesta quinta-feira (9). Segundo a assessoria de imprensa do hospital, inicialmente foi preciso explicar que a criação de novos leitos não depende do Grupo, mas sim do Ministério da Saúde comprar e principalmente habilitar estes novos leitos.
Quanto à capacidade de abertura de novas unidades, seria possível abrir 10 leitos no Hospital do Coração, pois há espaço físico para tanto, mas esta proposta precisa de investimento e custeio por parte do Gestor, já que ter o espaço físico é diferente de ter o leito pronto e funcionando.Outro ponto importante discutido no encontro, foi sobre os hospitais da região se manifestarem sobre quantos leitos teriam capacidade de abrirem, já que apenas a Santa Casa manteve os leitos Covid-19 que atenderam Franca e região.
“A proposta principal apresentada para atender à atual demanda seria com a abertura de pelo menos 50 leitos, e o modelo seria via Organização Social de Saúde, pela qual o Grupo Santa Casa de Franca exerce a gestão do AME e de outras 4 unidades no estado de São Paulo: Casa Branca, Taquaritinga, Campinas e Avaré, sendo todas administrados neste formato proposto de contrato de gestão”, informou.
Na reunião a administração explicou que o Grupo Santa Casa tem sido procurado para gerenciar outros hospitais, sendo que esta modalidade poderia ser ampliada utilizando as estruturas já existentes em Franca e na região, abrigando leitos de média complexidade, o que serviria como saída para desafogar as UPAs e Prontos Socorros que vivem uma grande demanda diária de atendimentos. A proposta foi feita em reunião ao DRS 8 e agora está nas mãos da Secretaria do Estado de São Paulo via Departamento Regional de Saúde.
O presidente do Grupo Santa Casa, Tony Graciano, explicou que esta é uma opção muito viável, já que os contratos de Gestão na modalidade como é feito no AME, traz transparência, bons serviços e remunera os custos.
Já a ideia de utilizar a estrutura existente em Franca e até na região para abrigar pacientes de Média Complexidade, seria uma saída de curto e médio prazo, que inclusive poderia resolver a demanda crescente atual até o novo hospital ficar pronto.
“Portanto esperamos que o Estado manifeste interesse neste modelo apresentado pelo Grupo Santa Casa de Franca, com as estruturas já existentes em nossa cidade e até na região, mas que possuam baixa ocupação hospitalar, conforme apresentado em reunião, a exemplo de Ipuã, Pedregulho, Patrocínio Paulista, entre todas as outras opções que existentes na cidade”, concluiu o Presidente.