O 7ºFórum de Qualidade do Café da Região da Alta Mogiana será realizado em Franca na próxima quinta-feira (31), das 9h às 18h, no Hotel Dann Inn. O evento é gratuito e as inscrições devem ser feitas no site da Associação dos Produtores de Cafés Especiais da Alta Mogiana (AMSC) – www.amsc.com.br.
O empresário e cafeólogo Edgard Bressani, presidente da AMSC, destacou que o Fórum abre uma série de eventos organizados pela associação neste ano, com o objetivo de fomentar negócios no setor cafeeiro, valorizar a produção regional, promover networking e debates sobre temas atuais que impactam o segmento. “Este é um primeiro evento de uma série de ações que acontecerão este ano, culminando com o 20º Concurso de Qualidade de Café da Alta Mogiana, que tem várias fases e encerra com a cerimônia de premiação em novembro deste ano. Será um evento marcante”, afirmou Bressani.
O Fórum contará com a presença de convidados renomados da cafeicultura nacional em palestra e painéis, abordando temas bastante atuais, endereçados principalmente a produtores, agrônomos, técnicos agrícolas, torrefações, cafeterias, mestres de torra, baristas, classificadores de café, profissionais do setor, estudantes, apaixonados por café e outros.
A programação completa do 7º Fórum de Qualidade do Café da Região da Alta Mogiana, com participações, datas e horários, pode ser consultada no site da AMSC, mas os temas e palestrantes participantes desta edição são “Guerra, Covid e Geada – o futuro do café” – Celso Vegro; “Mecanismos de proteção em preços e estratégias” – Márcio José Marin, Ana Flavia Miranda e Laís Faleiros; “Transformação, produção de cafés especiais” – Tuca Dias, Catarina Kim e Boram Um; “Variedade, condução, manejo e processos para cafés especiais” – Gerson Giomo, Alessandro Guieiro, André Cunha e Jean Faleiros
Bressani ressalta que “a região da Alta Mogiana tem mais de 200 anos de tradição na produção de excepcionais lotes de cafés especiais, que são comercializados e valorizados no Brasil e no exterior” e as ações para difundi-los ainda mais integram as propostas da AMSC. “Anualmente, a associação participa de feiras aqui e em outros países, quando organiza sessões de prova de café, faz apresentações e divulga as marcas associadas e promove a IG – Indicação de Procedência da Alta Mogiana, que tem enorme importância e é um ‘asset’ da região. É preciso envolver mais pessoas para que o café especial seja cada vez mais inclusivo. Nossa missão é levar isso para um número maior de produtores e pessoas ligadas aos cafés especiais”, comenta o presidente.
A evolução dos cafés especiais no mercado nacional e internacional, nos últimos anos, foi incrível e muitos novos negócios estão surgindo com a pandemia mostrando sinais de que já é possível retomar a vida, com os devidos cuidados. “Nossas cafeterias associadas já estão cheias de novo e as torrefações estão vendendo bem, mas ainda se reestruturando para absorver a alta de preço do café. Por sua vez, o produtor é quem está ainda em um momento de incertezas devido à alta do custo de produção, com preços mais altos de insumos, como fertilizantes, combustível, e também pela volatilidade da bolsa e queda do dólar”, lembra o cafeólogo.
“O 7o Fórum de Qualidade do Café da Região da Alta Mogiana contará com a presença de nossas parceiras – as Cerejas do Café e de pessoas ligadas às empresas que patrocinaram e apoiaram na divulgação do evento”, concluiu Bressani.
Fundada em 2005, a AMSC é uma entidade sem fins lucrativos que busca representar com legitimidade os produtores de cafés especiais da Região da Alta Mogiana que buscam melhores possibilidades de venderem seus cafés de alta qualidade fora do sistema de commodities. Ao longo dos anos, tem orientado e conduzido os produtores associados a obter a excelência na produção e na qualidade.
Anualmente realiza e participa de eventos, feiras e congressos no Brasil e no mundo, fortalecendo a exposição dos produtores e estreitando os laços entre compradores e consumidores finais. O calendário anual também é sempre composto por ações visando a qualificação profissional por meio de cursos, treinamentos e palestras.
Além disso, parcerias com empresas de equipamentos, sistemas, torrefação e embalagem, tornam a cadeia produtiva dos associados dinâmica e forte.