Por Realindo Júnior
Final da década de 60. O time do Clube dos Bagres, templo da capital do basquete, colecionava 12 títulos, jogos abertos e estaduais, mas sempre como vice, pois Sirio e Corinthians dominavam com os pivôs muitos altos. Ubiratã, Sucar, Radivilas, Menon e outros.
E o Clube dos Bagres com os excepcionais armadores, Helio Rubens, Fausto, Anginho, Totô, Guerrinha, Fransergio, velocistas, bons na marcação e arremessos. Mas perdiam nos rebotes para os gigantes adversários.
Até que a diretoria resolveu buscar um jogador alto, para disputar os rebotes. Chegou Robertão, veio do Rio de Janeiro. E logo na primeira final, título de Campeão, 68 a 67, arremesso e cesta de Robertão. A 3 segundos do final. A partir daí muitos titulos de Campeão.
Esta semana o basquete ficou mais triste. Faleceu Robertão, aos 72 anos.
Ele tinha cardiopatia grave, vinha lidando com a doença há algum tempo e não resistiu ao quadro.