O local se tornou um verdadeiro pesadelo para os vizinhos, além de ponto de encontro para jovens e adolescentes
O prédio conhecido como “esqueleto”, no Jardim Lima na zona sul de Franca, vai passar por estudo técnico, que segundo a secretaria de Infraestrutura, vai apontar as condições da estrutura física do imóvel. O prédio foi recebido pela Prefeitura como doação pelo Governo do Estado de São Paulo, ele fica localizado no cruzamento da avenida Adhemar Polo Filho, com as ruas Maria Martins de Araújo e Rosa Candelária Oller. O local tira o sono de quem mora na região, já que era usado por moradores em situação de rua e usuários de drogas. Recentemente adolescentes e jovens usavam o prédio para fazerem festas que se estendiam pela madrugada, mesmo com a pandemia. Crianças chegaram a ser flagradas fazendo uma espécie de “rapel” com uma corda, sem qualquer tipo de segurança.
A secretaria concluiu a fase de licitação, que apontou a empresa vencedora, já assinou o contrato e foi expedida a ordem de serviço, cujo prazo para a entrega do laudo técnico será de dois meses, portanto, em novembro. O valor investido será de mais de R$ 95,8 mil.
Dois engenheiros da Prefeitura vão acompanhar os trabalhos da empresa, segundo o secretario Nicola Rossano. De acordo com as informações os responsáveis pela empresa contratada já trabalham nos levantamentos sobre a estrutura da construção, O Executivo informou que não dispõe de nenhum documento ou projeto a respeito das condições em que a construção foi projetada e conduzida até o estágio em que foi paralisada.
“Diante desse quadro, haverá a responsabilidade de um inventário sobre toda a estrutura, os materiais utilizados e as condições atuais, do térreo ao último pavimento, os impactos causados pelas intempéries nesses últimos anos, em que o prédio ficou sem nenhuma manutenção e se teria condições de ser restaurado”, informou, destacando ainda que esse laudo a ser apresentado pela empresa vai nortear as providências futuras que serão adotadas. Quando o imóvel foi cedido pelo Estado, ficou estabelecido que prioritariamente, a destinação deveria ser para serviços nas áreas de Educação, Assistência Social ou Saúde.
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ja devia estar resolvido a muito tempo mas o discaso e grande