O vereador Marcelo Tiddy (DEM) usou a tribuna na sessão da câmara para pedir agilidade ao prefeito Alexandre Ferreira (MDB) quanto à apuração do caso dos “fura-filas” na cidade de Franca, para que seja dada maior transparência do caso à população, e que as devidas punições sejam aplicadas aos envolvidos. O vereador também destacou a urgência na criação de novos leitos de UTI na cidade, em razão da transferência de pacientes entubados por causa do Covid-19 para outros municípios. Tiddy finalizou seu discurso dizendo que “muitas vezes a transparência não é transparente, ela simplesmente não existe, então trabalhemos para a transparência total”, reforçando seu posicionamento de divulgação da lista de vacinados pelo prefeito.
Donizete da Farmácia (MDB) aproveitou o microfone para relatar sua recente viagem à Brasília, onde esteve reunido com o Deputado Federal Baleia Rossi (MDB), originário da vizinha Ribeirão Preto, ressaltando que o deputado encaminhará verba de um milhão de reais para a prefeitura e cem mil reais para a ESAC (Escola de Aprendizagem e Cidadania de Franca), além de ter demonstrado grande interesse em se aproximar de Franca. Donizete, que conduz a frente parlamentar de combate ao Covid-19, reforçou que além da apuração do escândalo dos “fura-filas”, mantem sua preocupação com a falta de recursos na saúde durante a pandemia. Desde o ocorrido, o vereador manifestou contrariamente à divulgação da lista, pois acredita que poderia incorrer em injustiças contra as pessoas que foram cadastradas de forma errada, entretanto, se manifestou duramente pedindo que o prefeito enfrente o Ministério Público e instale unidades de terapia intensiva no IMA (Instituto de Medicina do Além), e enfatizou que é preciso salvar vidas.
O representante do PSD, Sérgio Palamoni, pediu para que os vereadores abram mão das emendas impositivas, para que os recursos sejam revertidos para a saúde de Franca. As chamadas “impositivas” são o instrumento pelo qual os parlamentares podem apresentar sugestões de emendas à lei orçamentária anual, destinando os recursos para obras e instituições que indicarem, mas os valores podem ser devolvidos à prefeitura conforme decisão dos parlamentares.
O vereador do PT, Gilson Pelizaro, questionou o protocolo de atendimento para os casos de coronavírus utilizado no Pronto Socorro Álvaro Azzuz, que seriam diferentes dos demais hospitais que atendem casos de Covid. Ele relatou que quando esteve em visita à ala do Covid-19 no Hospital do Coração, o protocolo era extremamente rigoroso, enquanto que no pronto socorro municipal a recepção se encontrava desorganizada, sem protocolos de segurança nas alas internas ou mesmo divisão de leitos entre os pacientes, além de ter sido verificada a presença de dirigentes circulando pelo ambiente sem máscaras de proteção. Gilson destacou que atualmente há 4 profissionais da saúde internados por contaminação com o vírus, por falta de cuidado e critérios, e por esse motivo solicitou informações sobre os protocolos utilizados por cada unidade hospitalar.
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Comércio chamado “de rua”, que cumpre todas as normas, inclusive horários, mais uma vez pagará o pato.