A CPFL respondeu nesta segunda-feira (12), a matéria veiculada pelo Jornal Verdade no final de semana, que mostra o aumento nas reclamações conta os serviços prestados pela empresa neste período de pandemia, que segundo os especialistas, prejudica principalmente as famílias mais simples. Na semana passada durante a produção da reportagem a empresa foi procurada por telefone e por email, mas não recebemos resposta.
Na nota a empresa alegou que cumpre a lei de não cortar o fornecimento de energias às sextas-feiras e nas vésperas de feriados, diferente do que alegou o vereador Sérgio Palamoni em uma das suas falas na tribuna da Câmara Municipal. “A CPFL Paulista esclarece que segue as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e, em caso de desligamento no fornecimento de energia, os clientes recebem aviso com, no mínimo, 15 dias de antecedência para que possam se regularizar por meio das facilidades disponíveis nos canais de atendimento da distribuidora. A empresa não realiza corte às sextas-feiras e vésperas de feriados”, afirmou na nota.
Na mesma resposta a CPFL destacou que para auxiliar os clientes, oferece condições de pagamento via cartão de crédito, Pix, auxílio emergencial e parcelamento em até seis vezes por meio de boleto.
Assim como destacado na reportagem do Jornal Verdade, a empresa afirmou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) proibiu até 30 de junho, o corte de fornecimento de energia por falta de pagamento para os clientes cadastrados na Tarifa Social. “Também está vedado o corte de energia de unidades consumidoras com equipamentos vitais à preservação da vida e dependentes de energia elétrica, além de unidades de saúde, a exemplo de hospitais e centros de produção, armazenamento e distribuição de vacinas”, informou.
Procon
Em relação ao que foi divulgado sobre o crescimento nas reclamações no Procon de Franca, a CPFL afirmou na mesma nota que todas as demandas são respondidas dentro do prazo que é estabelecido pelo órgão.
No levantamento realizado pela nossa reportagem, foi constatado que de janeiro a abril de 2020 eram 80 reclamações contra a CPFL, no mesmo período de 2021, mesmo diante o agravamento da pandemia, foram 86 reclamações. As principais são referentes ao corte sem aviso prévio, inconsistência no histórico de consumo, consumo acima da média mensal além de parcelamentos de débitos.