A Câmara Municipal de Franca vota na próxima sessão, o projeto que cria a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao coronavírus. A comissão será composta por presidente, vice-presidente e relator. Entre os objetivos da frente, estão os de articular e sugerir ações preventivas diante da pandemia instaurada; agregar conhecimento; colaborar com e acompanhar as medidas de controle à propagação da covid-19 adotada em esfera municipal. Donizete da Farmácia (MDB), complementou:
“Hoje a internet divulga muitas informações inverídicas sobre a pandemia, o que acaba confundindo as pessoas. Então, poderemos contribuir no sentido de filtrar essas informações antes de passar ao munícipe. Poderemos fazer audiências públicas e seminários para ouvir o que a população tem a dizer e sugerir políticas públicas, criando novos protocolos de ação. Por exemplo, sugerimos intensificar a prevenção entre as pessoas mais jovens, na faixa dos 35 a 40 anos, que estão começando a ser acometidas pelo vírus”.
De autoria do parlamentar Gilson Pelizaro (PT), o projeto que autoriza o município de Franca a adquirir testes para detecção da covid-19 também será apreciado. O PL permite que a Prefeitura compre testes RT-PCR (exame que identifica o vírus e confirma a covid-19) e rápidos (aqueles encontrados em farmácias) para a detecção do vírus, por meio de consórcio de municípios ou mesmo recebidos em doação. Gilson explica a necessidade da proposta:
“O teste é uma maneira eficiente de coibir o contágio da covid-19. A partir do momento que há uma testagem e uma positividade no exame de um cidadão francano, automaticamente as autoridades terão que tomar providências para isolar essa pessoa. No momento em que essa medida é tomada, o contágio é dificultado. Com as dificuldades de fazer uma testagem em massa hoje, abre-se a possibilidade de uma pessoa contaminada com o coronavírus ficar circulando no meio das outras pessoas e aumentando ainda mais o número de positivados”.
A terceira propositura que passará pelo crivo do Plenário é o Projeto de Lei Complementar nº 16/2021, da vereadora Lindsay Cardoso (Cidadania). A proposta obriga a castração, após compra ou adoção, de animais adultos em até seis meses e a de filhotes até os seus dois anos de vida. Além disso, proíbe a venda de animais que não possuem microchip implantado: trata-se de um dispositivo eletrônico que contém dados tanto do criador quanto do comprador. “A microchipagem é mais uma segurança para o animal que é vendido. Se ele for parar em via pública, conseguiremos identificar tanto o criador quanto o comprador. Também precisamos castrar os animais que possuem tutores, porque os bichos param na rua e se multiplicam. O tutor precisa ter consciência de que, quando compra ou adota um animal, este tem que ser castrado. Não tem sentido um protetor retirar um animal da rua e doar para alguém que não tenha condições. Quem não pode castrar irá vacinar ou levar a um veterinário se o animal ficar doente? Precisamos de adoção responsável. Protetores responsáveis já fazem isso. Caso o tutor não queira castrar seu animal ou se este tiver algum tipo de problema de saúde, ele pode solicitar um atestado de exclusão assinado por veterinário”, afirmou Lindsay.