Desde o dia 25 de janeiro Franca está na fase vermelha do Plano São Paulo de flexibilização. Este período foi marcado por entraves entre a Prefeitura de Franca, Governo do Estado com envolvimento até mesmo do Ministério Público.
Quando Doria anunciou que a cidade regressaria para o vermelho em 22 de janeiro, Alexandre Ferreira anunciou durante uma coletiva que acataria as recomendações para que a cidade abaixasse os seus números, naquela época a maior taxa de contaminação do estado pertencia a Franca.
Após duas semanas, na sexta-feira dia 5 de fevereiro, o Estado decidiu manter a cidade no vermelho, foi quando Ferreira emitiu um decreto próprio no qual autorizava que os comerciantes abrissem as portas já no sábado seguinte, mas apenas por drive thru e take away.
O ofício pedindo que a cidade seguisse as regras foi entregue pelo Ministério Público de Franca um dia depois, nele era questionado o não cumprimento das ordens do Estado.
Após reuniões com os promotores, ficou decidido que o comércio em geral poderia abrir as portas mantendo o modelo sem que o cliente entre no interior. Enquanto isso bares e restaurantes apenas delivery.
Nova classificação
Para surpresa de todos na última sexta-feira (12), João Doria decidiu não atualizar o plano São Paulo, na ocasião Franca tinha condições de avançar de fase, pelo menos para a laranja que é menos restritiva.
A decisão foi questionada oficialmente pela Prefeitura, e judicialmente pela Associação Comercial e Industrial de Franca (ACIF), mas por enquanto sem a decisão a cidade deve se manter no mesmo cenário até sexta-feira (19), quando uma nova classificação deve ser realizada.