Investigados na “Operação Dólos”, passam a cumprir prisão preventiva

Até então a prisão era temporária, mas a Justiça acatou pedido do Ministério Público de Franca e transformou em preventiva

Após pedido do Ministério Público, a Justiça de Orlândia decretou a prisão preventiva de 13 investigados na “Operação Dólos”, deflagrada em várias cidades do estado de São Paulo no último dia 2 de fevereiro. Apenas um dos investigados foi liberado e vai responder o processo em liberdade. Até então a prisão era temporária.
De acordo com o M.P., os investigados faziam parte de um esquema criminoso que movimentou cerca de R$ 40 milhões em contratos fraudulentos com prefeituras de diferentes cidades, entre elas Orlândia e Miguelópolis, eles acreditam que a atuação tenha tido início em 2014 e se mantinha por diferentes gestões. Esses contratos envolviam o fornecimento de uniformes e materiais escolares. São investigados crimes como formação de cartel, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro além de corrupção ativa e passiva.
O Jornal Verdade mostrou que a “Operação Dólos” é um desdobramento da “Operação Loki”, também deflagrada pelo Gaeco de Franca. Na época em que foi cumprida, alguns suspeitos tentaram queimar provas das irregularidades na zona rural de Orlândia. Parte deste material acabou sendo recuperado pelos promotores, e através da análise deles, embasaram as investigações.
Vários computadores, celulares, documentos e outros materiais foram apreendidos em residências, empresas e 12 prefeituras, o conteúdo deles passa pela análise do M.P. Os suspeitos de envolvimento no esquema estão sendo ouvidos pelos promotores.