Há uma semana a Santa Casa de Franca emitiu uma nota com a notícia que mudaria o rumo da cobertura jornalística dos próximos dias. Aquilo que todo mundo temia, infelizmente deixava de ser uma possibilidade para se tornar uma realidade: os leitos SUS exclusivos para COVID-19 estavam com 100% de ocupação.
Logo após a confirmação começou a repercussão. Políticos, sites de notícias e a população em geral, por meio das redes sociais, começaram a discutir amplamente o assunto, e aquele era apenas o primeiro dia. Em nota a Prefeitura informava que estava em “conversas” com o Governo do Estado para ampliar a disponibilidade dos leitos em Franca, mas sem uma data para que isso acontecesse.
A nota se manteve durante os outros dias, até que diante várias críticas ao sumiço do prefeito Gilson de Souza, ele apareceu em uma live realizada na Prefeitura, junto ao secretário de Saúde, José Conrado Netto e o médico da Vigilância, Homero Rosa Júnior.
Apesar do esforço dos dois membros da Secretaria, o prefeito falou pouco. A impressão que se teve foi a que ele reproduziu aquilo que as notas anteriores disseram: “conversas” e mais “conversas” com o Estado, com Marcos Vinholi, que chegou a gravar um vídeo onde garante que mais leitos virão para Franca, mas data mesmo, nenhuma.
Você pode se perguntar o motivo do questionamento constante de datas, de prazos. A resposta é simples: quando se fala de saúde, as respostas têm que ser “para ontem”. Não podemos nos dar ao luxo de ficarmos com UTI’s lotadas enquanto os números da Covid só aumentam na cidade.
Hoje começa uma nova semana, esperamos que essa seja repleta de ações, e não apenas de respostas rasas como a última. Franca merece mais que isso!