Assinado no dia 18 de março, inicialmente válido até o dia 27 e após prorrogado para a data de hoje (7), o Decreto de Emergência da Prefeitura de Franca, ainda segue como um mistério para os moradores.
Em uma coletiva de imprensa no prédio do Executivo na tarde de ontem (6), o prefeito Gilson de Souza (DEM), desconversou quando questionado sobre a adequação do documento assinado no município, com o que foi determinado pelo governador João Doria (PSDB), que ordena o fechamento do comércio não essencial até o dia 22 de abril.
Desde o começo, o Executivo local vem sofrendo pressão por parte de setores industriais, que querem a reabertura da produção sob a pena de ter que realizar demissões em massa caso não produzam. Alguns já tinham até mesmo encomendas realizadas.
Um estudo realizado pelo sindicato que representa as indústrias, o Sindifranca, chegou a ser entregue. Nele são estabelecidas diretrizes que visam a segurança do trabalhador, como o uso de álcool em gel e a higienização constante dos ambientes. Além disso, as pessoas que estão no considerado grupo de risco (acima de 60 anos e com doenças crônicas), trabalhariam na medida do possível, no sistema home office.
A expectativa era de que a indústria voltasse nessa semana, no dia 8, mas por conta de divergências entre os sindicatos patronais e de funcionários, o retorno ao trabalho pode ser prorrogado para a segunda-feira que vem, 13 de abril.
Questionada a assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que deve emitir ainda hoje, uma nota sobre a situação do decreto municipal.