Depois de cancelar a sessão extraordinária que aconteceria na segunda-feira (30), já que o prefeito Gilson de Souza (DEM) havia retirado os projetos que seriam votados, a Câmara Municipal confirmou para a próxima terça-feira (31), às 9 horas, a votação dos projetos que tratam do reajuste para os servidores públicos municipais (um para os funcionários do Executivo e outro para os do Legislativo). A decisão foi tomada depois que o chefe do executivo reapresentou as propostas ontem (27).
Os vereadores se reuniram na noite desta sexta-feira a fim de discutir os projetos de reajustes e medidas para amenizar a propagação do novo coronavírus na cidade. Durante a reunião os parlamentares definiram a realização da sessão na terça-feira cumprindo o prazo de antecedência mínima de 48 horas para comunicar os vereadores sobre a sessão. “Vale ressaltar que estes projetos que estão em votação não envolvem o reajuste de salários de vereadores, e sim, de servidores”, informou o presidente do Poder Legislativo Municipal, o vereador Pastor Palamoni.
O presidente da Câmara informou ainda que estão sendo avaliadas providências que a Casa de Leis francana deve tomar para aliviar a crise. As ações serão oficializadas por meio de projeto de lei ou de ofício ao prefeito Gilson de Souza. “A Câmara quer ajudar o município a vencer essa pandemia pela qual estamos passando. Estamos estudando repassar verbas das emendas impositivas, sobras do duodécimo da Casa e economias com viagens dos vereadores nesse período, entre outras”, especificou Palamoni.
Cancelada
A primeira sessão extraordinária, até então marcada para o dia 30, foi cancelada depois que o prefeito retirou os projetos que havia encaminhado para votação. Nas redes sociais, especialmente em grupos de WhatsApp, a votação para reajuste salarial dos servidores gerou polêmica. Muitos reclamavam da votação, principalmente pelo momento em que o Mundo e o Brasil enfrentam em meio à pandemia do novo coronavírus.
“A Câmara tem feito o seu papel, tudo dentro da legalidade e do que é proposto para o vereador e também para o presidente da Casa. Quando marcamos a sessão, estávamos acatando o projeto do Executivo que deveria ser votado. Quem decide tudo, elaborando o projeto e faz o acordo coletivo, é o prefeito Gilson de Souza (DEM) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. A Câmara só tem o papel de votar”, esclareceu Palamoni que reforçou que os projetos nem chegaram a ser votados antes da retirada dos mesmos pelo prefeito e a reapresentação deles posteriormente.