Uma nova reunião entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais decidirá o rumo da categoria para os próximos dias. Sem um acordo com a administração municipal, os funcionários públicos, que estão em estado de greve desde o último dia 5 de março, podem de fato cruzar os braços caso o prefeito Gilson de Souza não melhore a proposta feita anteriormente. O encontro entre os representantes de ambos os lados está previsto para a manhã desta terça-feira (17).
“Temos uma reunião marcada com a Comissão que discute a pauta salarial dos servidores. Já no início da noite teremos uma assembleia e os servidores decidirão se aceitam ou não a nova proposta”, explicou o presidente do Sindicato dos Servidores, Luís Fernando do Nascimento.
As negociações entre a categoria e a Prefeitura começaram há algumas semanas. Enquanto o Sindicato dos Servidores pede um reajuste de 5,52% – cerca de 1% a mais que a inflação dos últimos 12 meses – o governo afirma que, por questões eleitorais, está impedida de avançar e conceder algo a mais que a reposição salarial. Outra solicitação feita pelos servidores é o aumento de R$ 250 no vale alimentação, que passaria para R$ 750. Em contrapartida a Prefeitura ofereceu passar o vale alimentação para R$ 550 neste mês e R$ 600 no início de 2021.
“Não sabemos ainda qual será a proposta e como será a rodada de negociação, mas esperamos que ao menos no cartão alimentação ele consiga melhorar a oferta”, completou o presidente.
Se mais uma vez não firmarem um acordo, segundo Luís Fernando do Nascimento, os servidores poderão cruzar os braços já na manhã de quarta-feira (18). Se isto acontecer será mantido apenas 30% do efeito em serviços essenciais e de emergência como os Prontos-socorros,UPAs e UBSs.