Reportagem Gustavo Rodrigues
Manifestantes se reúniram na tarde deste sábado (15) no porto que liga os municípios mineiros de Cássia e Delfinópolis com o objetivo de reivindicar soluções para os frequentes problemas registrados por conta da baixa do reservatório de água e em busca de soluções referentes à cota mínima do nível hídrico do local.
Nascida por meio de conversas entre um grupo que conta com donos de ranchos na região, empresários e pessoas que fazem parte daq administração municipal de Cássia, a ideia foi colocada em prática na tentativa de evitar a oscilação do rebaixamento da água.
Um dos organizadores do movimento, o vereador e presidente da câmara Luiz Adriano de Souza, popularmente conhecido como “Priminho”, explica a situação e fala sobre a importância de uma mobilização desse porte. “É ruim ver o prejuízo que o pessoal da psicultura tem. A situação de quem sofre por não fazer o turismo da melhor forma e Delfinópolis e Cássia são exemplos disso. A falta de vergonha na cara desses organizadores que fazem dessa água o ganha pão deles”, afirmou.
Há pouco mais de 30 anos na região, o dono de um rancho no Itambé, em Cássia, José Carlos Carmozini se mostra revoltado com a situação e pede tomadas de decisões para resolver os problemas. “A partir da Copa do Mundo de 2014 a água abaixou, saiu do nível e até hoje não tivemos mais o retorno no que era normal. Infelizmente isso afeta nós e todos os turistas. Muita gente está prejudicado e depois de trabalhar boa parte da vida, na hora de aproveitar eu estou sem água no meu rancho”, disse o aposentado de 69 anos.
Para se ter uma ideia, a área de 48 mil metros quadrados de José Carlos que valia, segundo ele, cerca de R$ 400 mil, é avaliado hoje em torno de R$ 60 mil por conta da desvaslorização do lugar com a falta de água.
A expectativa da organização era de receber aproximadamente 120 pessoas na manifestação. De acordo com os respresentantes no local, o número de participantes não chegou no esperado. Mesmo assim, políticos da região fizeram parte das ações. Entre eles estiveram o vereadores, vereadores e os prefeitos de São Joaquim da Barra, Delfinópolis e Cássia.
“Esse é mais um encontro de um processo que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Já participamos de reuniões com representantes de Furnas, deputados, além de ser criado uma frente parlamentar em defesa dos lagos e inserimos o de Peixoto”, destacou o prefeito de Cássia Kito Arantes.
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